No âmbito do projeto “Apadrinha um objeto do Museu e divulga-o na tua Comunidade”, lançado pelo Museu Municipal de Resende que este ano comemora 10 anos de existência do “nosso” Museu, no dia 16 de Maio, a turma M2 do Centro Escolar de S. Martinho de Mouros visitou o Museu e decidiu participar escolhendo o “Tear” como afilhado.
Concluídas “as 15 voltas do linho”, tem lugar a confecção, no tear. O Tear é um equipamento manual antigo que era utilizada pelas tecedeiras para confecionar peças em linho de carácter festivo, religioso e decorativo.
Tudo começa por semear a linhaça, arrancar a planta, o ripar do linho, enriar. Daí sai para secar ao sol, malhar e maçar. Só então vai a espadelar. Depois, é preciso assedar o linho no sedeiro. Numa fase posterior, as estrigas do linho são dobradas a meio e atadas nas pontas para, assim, irem à roca e ao fuso de fiar. Após a fiação, o linho é colocado em meadas com a ajuda do sarilho. Preparadas as meadas, aguardam o barrelar (ou branquear), repetindo-se a barrela e a cora, alternadamente. Mais tarde, doba-se o fio das meadas para novelos através da dobadoura. Está, assim, o fio pronto para fazer a urdidura da teia e o fio da trama, tarefas para as quais é preciosa a utilização do urdidor, da palmatória e da urdideira. Urdida a teia em linho resistente, retira-se para o tear, no qual se dispõe longitudinalmente e se inicia a confeção.
Desafiamos toda a gente a visitar o Museu Municipal de Resende e a participar nesta atividade.